O momento econômico atual do país requer cautela e muita prudência com as finanças pessoais. Redução na previsão de crescimento da economia do país (PIB); taxa de desemprego acima de 13,2% (13,2 milhões de desempregados); greve dos caminhoneiros; aumento do preço dos combustíveis, alimentos, serviços; ressaca sobre a eliminação da seleção na Copa do Mundo e um mundo político de incertezas com as eleições se aproximando.
Mas, o aumento da energia elétrica é fato consumado. De maio a julho, o kwh subiu em MG de R$ 0,75 para R$ 1,014, um aumento de 35,2%; a tarifa de bandeira vermelha de R$ 1,70 para R$ 13,53 no mesmo período, impactando no valor da conta em mais 7,92%. Diante de um consumo particular estável nos últimos 3 meses de 166 kwh, 167 kwh e 170 kwh, tamanho aumento na conta de luz me causou perplexidade.
Assim como eu, milhares de consumidores serão afetados e terão sua capacidade de consumo reduzida.
O que fazer?
1 Reduzir o consumo? Dificilmente, reduzir o consumo mensal de kwh possível, irá impactar numa grande redução da conta, tanto quanto foi o aumento praticado. O mais importante nesse momento é saber identificar qual o padrão de consumo mensal, manter o equilíbrio e utilizar somente o necessário, pois, um aumento indesejado também no consumo de kwh irá impactar em um desembolso financeiro ainda maior.
2 Bandeiras Verde, Amarela e Vermelha Estamos no período de estiagem, reservatórios com índices críticos mais uma vez às vésperas de mais uma crise hídrica. Sendo assim, a bandeira Vermelha deverá reinar nas próximas contas com certeza. A conta apurada de julho no valor de R$ 170,59, sendo acrescido o valor de bandeira vermelha de R$ 13,53, impactou em um aumento de 7,92% além dos 35,2% de acréscimo no valor do kwh.
3 Identificar a perda financeira para os próximos 10 meses Diante deste cenário, aumento do valor do kwh, consumo estável e tarifa de bandeira vermelha pesando no orçamento, identificar a diferença financeira da conta atual para o padrão anterior, se faz necessário. De uma conta anterior de R$ 120,00 para a atual de R$ 184,00, nos traz uma projeção de perda para os próximos 10 meses de R$ R$ 640,00. Este valor, de uma forma ou de outra será pago e se a receita familiar não aumentar, com certeza sairá de outro grupo de despesa, como alimentação, lazer, ensino, saúde, veículos, manutenção casa, entre outros.
Fica a dica!
O orçamento familiar equilibrado se faz com a gestão das informações, análise dos resultados e identificação de perdas financeiras para a realocação de recursos da família.
Artigo publicado em 27/07/2018 e nesta data de hoje em 07/08/2018 a explicação ou justificativa para mais um assalto à sociedade.
Fonte: Site do Yahoo - Prejuízo bilionário ao Consumidor! - clique aqui!
Fonte: Site do Extra.globo.com/noticias - Segundo a ABEFIN - Associação Brasileira de Educadores Financeiros, mais de 80% dos trabalhadores brasileiros enfrentam problemas financeiros...clique aqui e saiba mais!
Att.
Emerson Santana
Texto/Opinião: Emerson Santana.
* Graduado em Ciências Econômicas pela UFSJ – São João Del Rei/MG
* Especialista em Gestão em Finanças pela UFSJ- São João Del Rei/MG
* Especialista em Gestão, Educação e Segurança para o Trânsito - Belo Horizonte/MG
* Consultor Administrativo e Financeiro
* Ministra Cursos de Orçamento Pessoal e Familiar
* Ministra Cursos de Gestão Financeira para MPE's in Company